segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

TOP 5 - Os Melhores de 2012

Ahá.
Ano passado resolvi cair em tentação e fazer uma listinha simples das minhas 5 faixas e albuns favoritos do ano. Estamos aqui hoje para a segunda edição dessa pequena seleção.
Importante a se dizer: Não ouvi um milhão de albuns esse ano, sei que existe muita coisa boa ou melhor rolando por aí, essas escolhas são dentre aquilo que ouvi e gostei, e por isso podem ser tão diferente das listas de blogs especializados. Por exemplo, muitos colocaram Tame Impala entre os melhores desse ano. Por não ter gostado tanto do primeiro álbum, deixei de ouvir esse segundo que tanto fez barulho, e por isso não está aqui. Mas o bom dessas listas é isso, me fez pensar em dar uma segunda chance pra eles no ano que vem haha Espero que vocês deem algumas chances ao que postarei aqui. Go Go Go!
 
TOP 5 - OS MELHORES ÁLBUNS INTERNACIONAIS

5º Muse - The 2nd Law



4º The Shins - Ports of Morrow



3º Sigur Rós - Valtari



2º Nada Surf - The Stars are Indifferent to Astronomy



1º The xx - Coexist


 Bem, eu já tinha esse blog, mas não fazia esse tipo de lista em 2009. Porque se eu fizesse, sem dúvida o álbum de estreia do The xx em 2009 brigaria pela primeira posição. Desse álbum surgiu uma das melhores músicas do século XXI, Crystalized. Exagero? Não sei. Mas é quase de comum acordo que essa banda invadiu o cenário musical destruindo com seu som hipnotizante, e que a expectativa pro segundo álbum era imensa. Seria um desafio e tanto para a banda não frustrar os ouvintes que aguardavam ansiosamente um material tão bom quanto o da estréia. Se eles conseguiram? Bem, creio que ao escolher Coexist como melhor álbum de 2012 eu já estou deixando bem claro minha opinião. Voa, xx!

E pra consagrar o ano do Nada Surf em minha vida, não poderia deixar de entregá-los a honrosa posição de vice-melhor álbum. Esta é minha vingança para todas as listas que colocam nas melhores posições os cds que não ouvi. Quero saber: quem ouviu essa maravilha do Nada Surf? Poucos, eu sei. Se você ainda não conhece a banda, corra filho, eles tem tudo de bom dos anos 90 em suas músicas, desde os rockzinhos agitados às baladinhas emocionantes... Claro que tudo isso está também em The Stars are Indifferent to Astronomy, pra ninguém botar defeito.

No terceiro lugar, uma vaga pra essa banda de outro planeta. Mais uma vez, Sigur Rós lança um desses álbuns repletos de melodias esquisitamentes lindas. Seguindo os passos do penúltimo álbum, as canções estão até um pouco mais acessíveis, porém ainda contam com aquela poesia intrínseca que não agrada os desavisados. Mas pra quem sempre está nessa vibe melancolica e artística, Valtari siurge como mais uma obra prima para desfrutar com gosto.

Olha só! Os simpáticos americanos do The Shins abocanharam uma vaguinha entre os melhores do ano também! Confesso que eu já tinha abandonado The Shins em minha vida. É verdade. Estava um pouco enjoado, sem ficar com nenhuma música deles mais na cabeça como nos velhos tempos, raramente ficava com vontade de dar play neles, quando chegou 2012, e veio Ports of Morrow para reviver toda minha admiração por eles! Talvez esse álbum tenha funcionado bem comigo porque ouvi sem expectativas, e fui surpreendido com muita coisa boa. Então vou parar de falar bem pra vocês gostarem tanto quanto eu desse ótimo lançamento.

Por fim, Muse. Figura carimbada nesse blog e no mundo musical da atualidade em si. Já há quem diga que são a segunda maior banda em atividade do planeta, atrás de U2. Mas não quero entrar nessa polêmica, nem de longe, só quero deixar claro que achei o novo álbum deles sensacional, como sempre, e que fiquei surpreso com o fato deles terem sido ignorados nas listas de melhores de muitos blogs. Tudo bem, aparentemente não é o mais inspirado cd do Muse, eu mesmo não o elegeria entre os melhores deles, mas isso não quer dizer que não seja mais um trabalho brilhante do trio. The 2nd Law merece destaque, sim senhor!

TOP 5 AS MELHORES MÚSICAS INTERNACIONAIS

5º The Magnetic Fields - Andrew in Drag



4º Lana Del Rey - Video Games



3º Fun. - We Are Young



2º The xx - Chained



1º The Shins - Simple Song



Fato interessante: Quando escrevi sobre a música Caring is Creepy do The Shins, deixei claro: "até hoje não encontrei nenhuma outra deles que eu goste tanto quanto esta". Pois bem, além de entregarem um dos melhores álbuns do ano, a banda finalmente trouxe uma música que gosto tanto quanto a primeira citada: Simple Song. Com um clipe adorável, me viciei rápido nessa música, no tecladinho dela, e creio que o The Shins acertou em cheio ao colocá-la como carro-chefe para a divulgação do álbum. Pra mim, a música do ano.

E claro que eu escolheria um representante do álbum do ano pra ilustrar entre as melhores músicas, sim? Chained do xx é lindaça, envolvente, e tal como Crystalized, traduz bem como é a banda, e explica o porque deles estarem fazendo tanto sucesso nos festivais e rádios do mundo inteiro. Prata justificadíssima.

Eita! O SongSweetSong é pop! Fun surgiu em 2012 como uma febre, principalmente por suas duas primeiras músicas divulgadas, We Are Young e Some Nights. São uma dessas bandas indies com cara de pop, ou pop com cara de indie, como preferir (tipo Onerepublic, The Script). Estatisticamente, We Are Young (parceria da banda com a hype de 2010 Janelle Monáe) poderia ser facilmente a música de 2012 (mentira, nesses critérios ficaríamos com Gangnan Style), toca em tudo quanto é lugar, e mesmo que você não saiba o nome, já deve te-la ouvido alguma vez. A maioria dos blogs ignoram esse tipo de pop, por um motivo ou outro. Como eu gosto muito da música, um bronze merecido!

Será que é tradição? O quarto lugar do ano passado deixei com a cantora Adele, meio pop/meio alternativa, e esse ano fica com uma música de... Lana Del Rey! Sim, a moça que encantou muita gente é literalmente um desses casos de "não é apenas um rostinho bonito". Entre tantas querendo aparecer com bizarrices e coisas desnecessárias, Lana se destacou com sua música, e pra mim Video Games é linda o suficiente para merecer estar entre as melhores do ano. Um tecladinho e um clima de música antiga, uma baladinha e tanto.

Para encerrar, não me perguntem, pois eu não faço nem ideia de como conheci Andrew in Drag do Magnetic Fields. Aliás, eu nunca tinha ouvido nem mesmo uma música da banda antes dessa. Só sei que depois de conhecer, fiquei um bom tempo viciado cantando por aí Andrew in Drag. Em voz baixa, claro, pra nenhum gringo achar que eu to falando sério. A música, divertidíssima, repete com frequência: "The only girl i ever loved was Andrew in drag". Afinadíssima! Apesar de ter cara de piada, pra mim é realmente uma das melhores do ano, tenho certeza que vocês irão curtir!

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A todos os leitores, feliz 2013, obrigado por gastarem um pouco do tempo de vocês lendo meu blog!
Esse ano não tivemos o top nacional pois minha queridissima amiga Gabriela Petrucci teve problemas pessoais e não pode participar!
Mas se vocês quiserem montar um top5 aí nos comentários seria bacanudo!

Um abraço a todos!
G.Pozzi

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Indie Summer - A Mixtape!

Fim de ano nesse país tropical e o verão surge na nossa vida, com esse irritante calor que dá brechas a viagens, mergulhos em piscinas, sorvetes derretidos e muitas reclamações no facebook.

Nós da equipe Song Sweet Song (mentira, eu faço esse blog sozinho) decidimos que o verão também é uma boa oportunidade para... uma nova mixtape no blog!


Sim, ladies and gentlemen, a pedidos de muitos (umas três pessoas), após o aparente sucesso de mixtape Carnaval Hipster de fevereiro, tenho a honra de apresentar a segunda coletânea de músicas bacanas da existência desse blog: INDIE SUMMER.

Enquanto a primeira trazia musiquetas felizes, essa traz aquelas com sol no nome. haha

Curte então:

Indie Summer by Gabriel Pozzi on Grooveshark
Comentários adicionais:
- Sei que Beatles e Nirvana não costumam ilustrar coletâneas de músicas indies, mas achei honroso abrir e fechar com essas bandas lendárias.
- Adoro a profundidade da letra da música do Caribou, perfeita para essa mixtape.
- Conhece mais músicas dessa galera alternativa sobre o Sol? Diz aí nos comentários, pra ela quem sabe entrar na mixtape de 2013 hahaha Aproveitem e me deem sugestões sobre qual época do ano eu posso lançar uma sobre a Lua.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Aqualung - Brighter Than Sunshine


Nunca vou entender o motivo, mas no meio de 2009 uma música desconhecida se tornara uma febre entre meus amigos. Não era uma canção daquela época (mas sim de 2003), não havia aparecido na mídia (exceto em um filme de 2005), e ninguém conhecia o artista. Um foi conhecendo a música pelo outro, criando uma corrente de viciados, e provavelmente nunca saberei quem começou com isso. O que importa é que, 3 anos depois, estou dando um novo passo para continuar essa corrente de 2009. Não sei quantos vou atingir, mas estou passando adiante para vocês a excelente BRIGHTER THAN SUNSHINE, música do simpático AQUALUNG.

Matt Hales é um músico britânico que mantém uma dessas chamadas "bandas de um homem só". Já falamos aqui no blog do trabalho do Eric por trás do Say Hi to Your Mom, e agora podemos dar uma explorada no Aqualung do Matt.
Em 2002 Hales desistiu de sua banda que pouco fazia sucesso com o irmão, e criou o seu projeto solo que, ao que tudo indica, fez um grande sucesso nas paradas britânicas logo no seu disco de estreia, por ter a linda música Strange and Beautiful em um comercial do carro New Beetle (!). Mas Brighter Than Sunshine, a canção da corrente do vício, só viria a ser lançada um ano depois, no bem sucedido album Still Life.

A música é daquelas certeiras. Começa com um pianinho e frases que seguem o exato ritmo das notas do teclado. Da introdução a música vai direto pro refrão, desses que grudam na cabeça, e só escrevendo esse post que eu notei que ela é SÓ isso. Sim, porque depois desse refrão ela volta pro mesmo pianinho do começo, que emenda com um novo refrão, e o processo se repete mais uma vez até o final da música. Ah, mas não se deixe enganar, por mais que isso possa parecer simplista e repetitivo, não é átoa que eu só fui perceber isso hoje, depois de tanto tempo que ouço Brighter Than Sunshine. A verdade é que esses dois momentos da música são tão bons que não era necessário ao Aqualung se arriscar e inventar coisas novas no meio podendo estragar o que já tinha feito. Ele já tinha o suficiente. Dê o play e você irá perceber isso também!

E pra acompanhar a simplicidade da composição, uma letra nada complicada também. Depois de postar tantas músicas com letras intensas, onde raramente eu consigo entregar a vocês uma interpretação plausível pra tanta maluquice, é um alívio ver a letra de Brighter Than Sunshine. Aquela velha história da pessoa que acaba de se apaixonar, ela estava desiludida, de coração partido, achando que nunca iria achar o amor verdadeiro, quando PIMBA, seu amor estava lá brilhando mais do que a luz do sol! Sim, "pimba".

A todos os atingidos, passem a canção adiante! Vamos continuar com essa corrente do bem, na luta pela boa música!
E se por acaso a pessoa que começou com isso passar pelo meu blog, não se esqueça de me avisar! Estou louco pra saber de qual raio você tirou Aqualung.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Thirteen Senses - Saving


Ah, essa banda. Ah, essa música.

Acredito que hoje vai ser bem fácil tagarelar nesse post. Porque é uma daquelas vezes que eu falo da música com amor, sabe? Que eu tenho que me conter nos elogios para não estragar o texto. Dessas vezes que dá vontade de baixar um Vinicius de Moraes e sair proferindo palavras bonitas insanamente pra tentar passar todo o encanto que a música tem.
Vish, comecei.

Não é que eu não fale das outras músicas aqui no blog sem esse tal amor. Tanto que nem me considero um "críticozinho" de música: afinal, eu só posto sobre o que eu gosto! Mas algumas vezes é aquela recomendação do tipo "você gosta de bandas estranhas? ouça essa, é sensacional". Ou então "quer ficar bem humorado? ouça essa música". E a música de hoje, SAVING (do incrível Thirteen Senses), é aquela que eu só consigo falar "É linda, incrível, sensacional. Sério, ouça. Por quê? Porque ela é linda, incrível, sensacional, oras."

Ela é um pouco triste, é verdade, mas isso vocês já estão acostumados de ver aqui no Song Sweet Song. Não?

Bom, pra não ficar me repetindo, vamos comentar um pouco sobre a estrutura da música, que é um dos pontos chaves dela.
Saving se divide em três partes sonoras, segundo a minha percepção. São três momentos distintos, complementares e bonitos. O primeiro traz um violão acustico, que com uma boa combinação de acordes, nos traz uma bela melodia, dessas que nos jogam um pouco na fossa, mas também nos deixam calmos, em paz. Até aí, nada de mais. Se a música fosse apenas a primeira parte, seria bem comum, em verdade. Não deixaria de ser bonita, porém, o segundo momento é que faz ela ser especial. Will South, o vocalista, vai puxando seus versos como se eles se encaminhassem para um grande refrão, junto com o teclado e a guitarra que vão crescendo. No entanto, o que entra é um solo de guitarra ESPETACULAR, que praticamente canta sozinho. Não, não estamos falando desses ótimos e barulhentos solos de rock n' roll, mas sim de um solo melancolico, que se encaixaria na trilha de qualquer filme naquele momento em que o personagem se sente desolado, arremessando-nos contra a parede, estapeando nossas faces, que deslumbradas de tanta maravilha, florescem na brisa de um.......

Tudo bem, eu entendi, eu entendi. Essa é a hora que eu paro de falar e paro, também, de tentar incorporar qualquer poeta que esteja sobrevoando minha casa nesse momento (que horror).
Mas vocês entenderam que eu gosto desse solo, não é? Ok.

Por fim, depois que a guitarra te derrubou pra todos os lados do seu quarto, a música vai abaixando, e começa o terceiro momento, um solo de teclado, afinal, eles precisam demonstrar que são primorosos no violão, na guitarra e no piano, não é? Esnobes.

Essa canção faz parte da provável melhor tríade da história da música indie-desconhecida: Gone / The Salt Wound Routine / Saving. Todas do Thirteen Senses, todas do mesmo cd (The Invitation), todas devidamente postadas e comentadas aqui no blog.
Ouçam as três em seguidas e digam se eu to errado.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Weezer - Buddy Holly


Dia de clássico no Song Sweet Song!

Senhoras e senhores: Weezer!
Já fiz um razoável post falando sobre esses rapazes para vocês, embora eles dispensem apresentações. Aliás, tenho uma teoria, mais do que conhecer, creio que algum dia da vida todo mundo merece se tornar viciado em Weezer. Nem que isso passe em quatro, cinco meses. Por um breve período, todos precisam cantar alto todas as músicas junto com Rivers Cuomo.

Certo, não precisa cantar necessariamente todas, afinal, nos últimos anos o Weezer tem lançado um álbum por ano praticamente, e infelizmente, com qualidade bem contestada pelos críticos (vou pular fora dessa discussão porque confesso não ter acompanhado a banda nessas últimas façanhas). Mas os clássicos... ah, os clássicos. Esses merecem atenção.
Por isso que falaremos hoje da possível mais querida música deles: BUDDY HOLLY!

Do começo ao fim, essa música tem algo cativante. Eu, mesmo improvisando elogios e explicações aqui há uns 70 posts, não saberia dizer o que exatamente consegue nos pegar nela. Mas posso dizer que a guitarra dela é meu elemento favorito! Parece que cada nota dela se encaixa, seja o riff, ou a cadenciada depois de cada verso, ou o solo... Tem algo de empolgante, algo que nos anima, e consegue pegar exatamente o espírito da letra, que se encaixa entre uma revolta e uma declaração de amor! Vou explicar.

Rivers compôs essa canção se baseando em um relacionamento que ele teve com uma garota chinesa no ensino médio, e aparentemente essa garota sofria um sério preconceito pela sua nacionalidade (o tão conhecido Bully). Por isso, o clima de revolta da música quando Rivers demonstra não compreender a atitude dos valentões que insistiam em perseguir sua garota. Já a parte da declaração fica por conta de frases do tipo "Você sabe que eu sou seu, e eu sei que você é minha, e isso é o que importa"! O refrão também se inclui nessa parte, porém, ele é um pouco mais misterioso.

É dito "Eu pareço o Buddy Holly / e você é a Mary Tyler Moore / eu não me importo com o que eles dizem sobre a gente". Bem... Eu pesquisei bastante, e até agora não encontrei nada sólido sobre essas referências. Como se sabe, Buddy Holly foi um cantor importante dos anos 50, tal como Mary Tyler Moore foi uma famosa atriz da época. Talvez seja uma comparação para mostrar que eles eram bem diferentes entre si. Mas eu gostei mesmo da teoria que diz que Rivers só escolheu o Buddy Holly porque ele aparentava ser extremamente nerd, como ele! :D

Por fim, uma curiosidade: Buddy Holly só foi inclusa no cd de estreia do Weezer depois de muita insistência de pessoas que tiveram contato com a demo da música. A banda não estava disposta a lançar a canção oficialmente. Já pensou?

Buddy Holly

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Death Cab for Cutie - Soul Meets Body



Uma melodia suave elevando-se através da minha atmosfera.

Você deve estar pensando que eu me esforcei muito para criar essa frase acima, que provavelmente define a música que estou trazendo a vocês no post de hoje. Mas você está enganado! Meu esforço foi apenas o de traduzir a frase final da própria música, que não deixa de defini-la, como você deve perceber ao apertar o botão play! Sim, meus queridos leitores... Death Cab for Cutie novamente! :D

Como sabem, meu humilde blog tenta trazer recomendações musicais bacanas para vocês, mas hoje confesso que, se tivesse que apontar uma música do Death Cab para quem nunca os ouviu, não jogaria SOUL MEETS BODY! Não porque ela é desse tipo de música que não traz um encanto imediato pela banda, pelo contrário, creio que ela funciona bastante nesse sentido, mas sim porque eu a vejo como uma canção diferente das outras feitas por eles. Entenda meu ponto: Death Cab possui um som bem característico, com muita identidade, logo, se é pra recomendar uma música que sintetiza o estilo da banda, eu não mandaria uma que eu considero um pouco diferente, certo? Então, se você é novo no Song Sweet Song, e nunca ouviu falar de Death Cab, não se preocupe... Porque eu já falei muitas vezes deles aqui hehe Recomendo-lhe A Lack of Color, Title and Registration ou Marching Bands of Manhatan!

Continuando apenas pra quem já conhece a banda (mentira, quem não conhece não é proibido de ler a continuação). Vejo no instrumental de Soul Meets Body uma inspiração e uma pegada do R.E.M., banda consagradissíma do cenário musical dos anos 90, que acabou recentemente. Creio que são as batidas do violão, ou esse teclado um pouco sintético, que anima a música ao mesmo tempo que a carrega para uma atmosfera superior (opa, caí na frase inicial).

Preciso dizer que minha parte favorita é quando Ben Gibbard, o vocalista, rasga a música com o refrão "I do believe its true"...
Minto! Aquele momento em que se canta "pa pa pa pa pa" é contagiante, gruda na cabeça; ouviu a música duas vezes, já pegou. Essa parte é minha favorita!
Não, engano meu! É impossível não adorar o momento em que eles esticam a frase "Where Soul Meets Bodyyyyy", e cantam repetidamente juntos, uma frase cortando a outra! Essa parte é minha fav...

TUDO BEM, juro que parei de procurar a melhor parte! Ao menos você pôde perceber o motivo dessa música ter sido selecionada pro blog, não é mesmo? ;)


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ps: abandonei o blog por um tempinho, me desculpem, mas ja voltei, e evitarei isso ao máximo haha
ps2: Ruvila,  você é a única música que eu quero ouvir, uma melodia suave elev........

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Teenage Dreams



Dia 25 de Abril de 2012. A banda americana Nada Surf colocava fogo em uma noite fria de São Paulo.

Esse texto provavelmente se chamaria Daniel Lorca, e seria um tributo ao baixista-figuraça do Nada Surf. Isso porque como dito no post anterior, eu iria presenciá-lo no show de sua banda. E lá fui eu, com minha namorada, ser o primeiro da fila do Cine Joia, a ainda-nova casa de shows que fica próxima à Av. Liberdade. Eu não gosto muito da ideia de fazer resenhas, mas durante o show estava amadurecendo ideias para esse post. Assim como no texto sobre o show do Kings of Convenience, queria fugir do usual, e resolvi que o tema seria o baixista da banda. Afinal, era um destaque de fato: tocava com uma vitalidade e energia única, conversava com o público sem o microfone, fazia diversas poses roqueiras enquanto tocava, e em momentos épicos, colocava um cigarrinho na boca durante a música, lembrando muito o Slash em sua fase áurea.
Sim, esse seria o meu post. Porém, veio o bis do Nada Surf. E daí pra frente, tudo mudou.

Primeiro, alguns fatos. Minha música favorita da banda é Popular, que não átoa, tem um post dedicado a ela nesse humilde blog. A música favorita da minha namorada é I Like What You Say. Em shows, raramente eles tocam Popular, por ser muito antiga, hit saturado, essas coisas. I Like What You Say, por sua vez, eles nunca tocam.
Quando a banda saiu pro bis, depois de um show bem animado, eu já tinha me conformado com a ausência de minha favorita na setlist. Mas minha namorada não. Sacou uma placa da bolsa, e pediu pra eu segurar, já que estávamos bem na cara de Matthew Caws, o mega-simpático-vocalista da banda. Caws voltou pro palco, e se dirigiu até a gente, agachando e afastando um pouco a placa que pedia I Like What You Say, dizendo pra nós algo como "olha, não vamos tocar essa música agora, mas depois do show eu posso tocar uma versão acustica pra vocês, ok?". Ficamos congelados, lembro-me de ter agradecido, e ele seguiu seu show.

Naquele momento eu já estava bem feliz, embora tivesse claro na minha cabeça que essa história de "tocar pra vocês depois do show" poderia ser mais algo que se fala da boca pra fora, do que uma promessa. Voltei minha atenção para o show.
E que bis fantástico! Talvez o melhor que eu já assisti. Muito em função de terem sido quatro músicas animadas pro público esgotar toda aquela energia que ainda restava no fim da noite, pulando e se esgoelando. Mas o principal, obviamente, veio nos primeiros acordes e dedilhados de... adivinhem? POPULAR, sim, eles tocaram minha favorita, para o meu êxtase espiritual!

Fim de show, aquela sensação já conhecida de "grande noite" com "gosto de quero mais" e "melancolia por ter acabado". Mas não tinha acabado. Notei uma movimentação diferente atrás de mim, uma galera se aglomerando, e quando vejo, SIM, Matthew Caws tinha saído por uma porta oculta e estava com um violão na mão tirando foto com todo mundo. Um violão na mão.......
Por mais inacreditável que parecia, era uma promessa. Matthew tocou I Like What You Say para os felizardos que não foram embora correndo do show. Devido ao pedido da minha namorada, ao nosso pedido. De quebra, conseguimos fotos e autógrafos com ele! Fãs realizados, como acontecem nos nossos sonhos adolescentes...

Desculpe, Daniel Lorca... Mas você perdeu seu post-tributo depois disso tudo!






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ps1: todas fotos do post foram tiradas por mim :)
ps2: desculpem se o texto saiu muito grande e muito pessoal, mas eu precisava de um registro disso tudo antes que as coisas comecem a escapar da minha memória
ps3: acessem as versões dos fatos contados pela minha namorada, no blog dela: Miniature Disasters

sábado, 31 de março de 2012

Nada Surf - Your Legs Grow


Em dez dias teremos no Brasil o lindo show da banda de rock alternativo Nada Surf. Eu estarei lá! Mas quando digo isso com orgulho pra todo mundo, 99% olha pra mim com aquela cara de... NADA WHO?

Mas vamos fazer justiça... Quem acompanha meu blog (quem?) já deve conhecer Nada Surf, caso tenha lido o post sobre a música Popular! Supondo que não tenham lido, eis mais uma oportunidade de curtir os caras. Apresento a vocês YOUR LEGS GROW, uma canção que podemos chamar de "romântica". Em verdade, se comparar com Popular, conseguirão notar uma diferença bacana de sonoridade! Temos um exemplo de uma música de revolta adolescente e uma música apaixonada, variedade sonora que é importante pra uma banda, ainda mais com seus 20 anos de carreira. ‘Mudar pra não ser repetitivo e conseguir manter uma identidade’ é uma das tarefas mais difíceis para a maioria das bandas! Vejam Arctic Monkeys, a diferença entre os dois primeiros álbuns para os dois últimos foi tão grande a ponto das pessoas precisarem definir se são fãs da época inicial ou da época atual deles! Mas junto com outras bandas como Muse, Radiohead, Incubus, (...), Nada Surf não passa por esse problema.

A propósito, encontrar um problema no Nada Surf é uma tarefa complicada. A banda não tem como destaque uma primorosidade técnica ou inovação e originalidade que possam ser marcantes, mas tem esse detalhe de ser cativante, viciante e fazer com que você não consiga encontrar um defeito pra dizer "pena que eles.....". Você começa ouvindo um álbum deles, logo já está engolindo outro e querendo conhecer toda sua discografia de seis (ou sete, se considerar um específico para covers) discos. Eu recomendaria começar pelo terceiro álbum, Let Go, embora eu mesmo tenha começado por The Weight is a Gift, álbum de produção assinada pelo grande Chris Walla (guitarrista do Death Cab for Cutie), e que contém a música Your Legs Grow.

E já que falei pouco da música recomendada do dia, vamos a ela. A melodia traz um sentimento de que ela explodirá a qualquer momento. É praticamente acústica, e depois do segundo refrão parece que a bateria entrará energizando o resto da canção. Mas não, ela se contém, e continua como uma declaração de amor tocada diante de uma janela. É complicado falar de sua letra, pois vejo que é uma das canções mais pessoais do Nada Surf, mas você consegue captar a mensagem de que não importa o quão difícil a situação esteja, o relacionamento citado na história é capaz de superar tudo. E claro, deve se considerar a frase mais bacana da música: "You're the only person in the world I feel that way about" :)

Em breve voltarei a falar do Nada Surf para dar uma comentada sobre o show em sampa. A banda toca no Cine Jóia no dia 25 de abril. Creio que os ingressos ainda não se esgotaram, quem quiser dar uma corridinha......

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*Na minha segunda semana de namoro eu comentei com minha namorada que queria ouvir esse tal de "Nada Surf". Ela disse que queria tbm, e combinamos de escutar juntos. Desde então Nada Surf meio que se tornou nossa banda. E agora iremos pela primeira vez juntos em um show, logo pra ver nossa banda! Esse post é pra você, amor! você é a única pessoa no mundo pela qual eu sinto isso :)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Arctic Monkeys - I Bet You Look Good on the Dancefloor


Já é um clássico do indie rock. Sim?

Tudo bem, vocês estão certo, talvez a palavra clássico seja forte demais para qualquer música dos anos 2000, afinal, precisamos de um bom tempo para determinar se algo é um clássico ou não. Mas vamos considerar que ao citar as bandas mais importantes para o indie rock, é impossível não passar por Arctic Monkeys (talvez Strokes seja a mais citada, mas a banda de Alex Turner deve vir logo em seguida). E se Arctic Monkeys tem essa importância toda, temos que considerar quais foram os hits da banda que a levaram para o patamar assumido hoje. Eu posso estar bem enganado, mas para mim, a música mais famosa - e por que não - importante da história dos macaquitos é I BET YOU LOOK GOOD ON THE DANCEFLOOR.

Na única vez que falei de Arctic Monkeys aqui foi de outro clas....grande trabalho deles, a não menos importante Fluorescent Adolescent... No entanto, creio que deveria ter começado por I Bet You Look Good on the Dancefloor, tanto por fazer parte do primeiro álbum deles, quanto por ser uma música completa! Sim, ela tem de tudo, não é átoa que apresentou da melhor forma possível o Arctic ao mundo. Tem uma entrada marcante com a guitarra, um vocal rápido e roqueiro, segundas vozes muito apropriadas ("you are dinamyte!"), um refrão matador (daqueles que fazem você voltar umas dez vezes até conseguir cantá-lo junto com o vocalista), e por fim, não deixa de lado a proposta de ser dançante como sugere o título, mesmo sendo inteira baseada em riffs de guitarra. Rock para dançar.

Ah, claro, em uma música completa a letra também é levada em conta, e nessa canção temos uma letra bem elaborada, repleta de referências a outras obras, às vezes até difíceis de capturar. Por exemplo, a frase "Seu nome não é Rio, mas eu não me importo com areia" remete a uma música do Duran Duran que conta sobre uma excêntrica garota chamada Rio que dança na areia. No refrão há referência ao livro 1984, de George Orwell, onde é dito que a garota se parece um robô de 1984. Isso porque no livro se diz que no futuro as pessoas não terão mais amor no coração, como os robôs. A falta de amor é um tema decorrente da música em si.

Se apenas o tempo dirá se esta música é um clássico ou não, melhor a gente gastá-lo da melhor forma possível, portanto! Quem sabe dançando um pouco de rock pra lavar a alma?!

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ps: essa é dedicada para minha amiga Gabê! She's dinamyte!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval Hipster - A Mixtape!

Para quem não gosta de Carnaval: esse é nosso!


Não, eu não vou criticar o carnaval nesse post. Creio que todos tem o direito de gostar do que bem quiser, desde que não obriguem os outros a gostar disso também (sim, isso foi uma indireta. Pra 1840 pessoas que eu conheço). Esse post não é feito para arrancar o espaço de ninguém, e sim pra criar o nosso espacinho, da galera que não quer passar 4 dias sambando!
Sei que muitos irão a baladas alternativas e bacanas que não tocam marchinhas carnavalescas, mas pra quem quer ficar em casa e não tá afim de ouvir o som que vem da TV, do vizinho, ou do céu (sabe-se lá de onde brotam essas músicas nessa época do ano), acabo de criar a gloriosa "CARNAVAL HIPSTER", a Mixtape mais indie e bacana que você encontrará hoje!

Não estamos no clima de carnaval, mas também podemos ficar animados! A nossa CARNAVAL HISPTER está repleta de músicas felizinhas pra você! ;)

Carnaval Hipster by Gabriel Pozzi on Grooveshark



Comentários adicionais:
- Escolho "Finer Feelings", do Spoon, como a mais feliz da mixtape!
- No fim da última música, do Doves, rola uma inspiração carnavalesca, só pra não dizer que os indies não se misturam nunca!
- Eu sei, colocar uma chamada "We Dont Want Your Body" no carnaval é de extrema ironia da minha parte! Foi mal!
- Ahhh, mas eu coloquei "Sex on Fire", fala se não foi adequado?


obs final: o grooveshark foi excluindo as músicas da visualização acima aos poucos. ¬¬ Porém, pelo link do download, estão todas lá ainda.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Athlete - Tourist


Ahá! Aqui estou eu falando uma vez mais de um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos! Quem me acompanha aqui pelo blog sabe que fico entre Transatlanticism (do Death Cab for Cutie) e Tourist (do Athlete). Adivinhem de qual falarei hoje? Okay... a resposta está no título do post, o qual vocês já leram... ¬¬
Então vamos parar de enrolação e vamos falar sobre a música que dá nome ao cd dos britânicos do Athlete!

O que me encanta nas músicas desse álbum do Athlete é que quase todas elas são muito naturais... e não quero dizer com isso que convidaram índios para fazer um bico nas canções, ou que as tocaram com instrumentos primitivos, ou ainda que o cd está repleto de sons de cachoeira, sabiás, etc! Meu ponto é... quando você ouve qualquer música desse álbum pela primeira vez é como se você já tivesse as ouvido antes! Não é como se eles tivessem plagiado algo; mas parece que a música vai se completando na sua cabeça exatamente como ela foi composta, a percussão entra na hora que você imagina que vai entrar, o refrão se repete no momento exato que você precisa cantá-lo... É tudo natural!

A canção Tourist deu nome ao álbum talvez porque seja uma palavra bonita e de impacto, TURISTA, mas gosto de pensar que eles escolheram exatamente aquela música que representa o cd como um todo. Ouçam a música, e vejam se o que descrevi não acontece com precisão!

Quanto a letra, é engraçado dizer, mas passei pela situação dita na música a poucos dias! Aparentemente temos a história de um rapaz que viaja para algum lugar (no caso, à Europa), e percebe que sem a pessoa que ele gosta ao lado dele a viagem se tornou ruim. A música é repleta de frases simples de efeito, como "eu não sou nada sem você", ou no refrão "sinto que nada pode nos quebrar", ou ainda "só quero estar com você, meu amor" - que é repetida diversas vezes no fim da canção, e fica grudada na sua cabeça!
Há quem diga que "turista" seja como o rapaz se sente no seu relacionamento, mas não há nada na música que sustente isso, em minha opinião. No final, inclusive ele diz que os dois não podem se salvar se ficarem sozinhos ou conectados apenas por um celular! Típica situação que vivi, com a diferença que - ao contrário da letra onde o rapaz passa um tempo de turista - minha namorada que acabou viajando. Mas garanto que o sentimento de saudade é universal, eu sei disso, você sabe, e o Athlete também sabe, afinal, criou essa linda música sobre saudade, resumindo bem os sentimentos que crescem na gente quando estamos longe de quem gostamos.
We cannot save ourselves alone.

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ps: dado pessoal aleatório: passei na faculdade!! \o/ sei que tinha gente que sabia da minha situação (hard) de vestibulando, acho que ficarão felizes em saber que sou o mais novo estudante da Unesp! ;)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Last.fm - Os Melhores de 2011

Eu tenho um vício por estatísticas. Ainda mais de coisas que eu gosto, como música. Por isso o Last.fm caiu como uma luva pra mim, site que uso há mais de 3 anos!
O Last.fm não está me patrocinando, mas preciso falar bem deles: o site se baseia em um plugin chamado "scrobbling", onde todas as músicas que você escuta no seu pc são registradas no seu perfil. Nele temos estatísticas sobre tudo o que você ouve (exemplo: eu tenho 2115 execuções do Radiohead, sendo que a música deles que mais ouvi foi Nude, com 131 execuções), além de recomendar bandas baseado no seu gosto, ter rádio online, perfis com informações sobre todas as bandas, etc, etc.

O que importa é que, tendo o controle dos números sobre o que todas as pessoas ouviram no ano, eles tem o poder de criar uma lista baseado não em um gosto pessoal de alguém, mas nas estatisticas arquivadas no site. E se você pensa que apenas o mundo pop teria ingresso a uma lista desse tipo, você está enganado! Trago aqui alguns comentários sobre a tal lista dos melhores de 2011 formulada no site, visando obviamente a galera indiezinha bacana que aparece por aqui no Song Sweet Song!


~~ INTRUSO NO PÓDIO
Certo, vocês notarão que muitas bandas "do nosso time" pipocaram na lista, mas não teve como tirar o pódio das grandes cantoras pops! Pelo menos o primeiro lugar fechou com Adele, que se vocês se lembram, na minha lista de melhores de 2011 apareceu em 4º lugar. O segundo fechou com Lady Gaga, infelizmente sem surpresas até esse momento, até que chegamos no terceiro lugar e temos quem? Quem? FOSTER THE PEOPLE! Na frente de Britney Spears e todas outras celebridades pops que você possa imaginar! Pra uma banda toda hipster, que lançou seu primeiro álbum ano passado, ser a terceira mais ouvida é um feito e tanto. Se bem que, analisando todos os feitos dessa banda em um ano só, o bronze fica até pequeno. Participação nos maiores festivais do mundo, música tocando em todas as rádios inglesas e americanas, reconhecimento de grandes artistas, escolhida como dona da melhor música do ano pelo conceituado blog Song Sweet Song... (há)

Foster the People, 3º lugar


~~ MEUS ESCOLHIDOS
No post passado vocês viram minha lista, então fui à caça entre as semelhanças dos meus escolhidos com o que apareceu no best of do Last.fm. Logo de cara temos o Foo Fighters aparecendo em 8º e a melhor banda do mundo, Radiohead (rs), aparecendo em 9º. Ótimas aparições. Ainda no top 20 temos Coldplay (13º) e - olha quem cresceu - Bon Iver (15º)!! Death Cab for Cutie já não teve o mesmo reconhecimento que esses quatro, ficando apenas em 46º. Mas ainda assim, se saiu bem melhor que Cold War Kids, que não apareceu entre os 100 melhores do ano :(
Tudo bem CWK, vocês ainda tem a primeira posição aqui no meu blog :(

Foo Fighters, 8º lugar

~~ SURPRESA!!!
A maior surpresa da lista fica sem dúvida com o bronze do Foster the People, mas temos outros destaques desse tipo aparecendo. Por exemplo, Fleet Foxes quase entre as dez melhores, com um honroso 12º. E o que dizer do Beach Boys, banda lendária da década de 60, surgindo em 41º? Logo em seguida outra banda antiga que já falei aqui no blog, a qual eu fui no seu ótimo show ano passado: Roxette (42º)! Por fim, tivemos a fofa da Feist aparecendo em 82º. A posição é baixa, mas os fãs da Feist sabem o quanto ela é boa e mesmo assim não recebe o devido reconhecimento...

Fleet Foxes, 12º lugar

~~ NOSSO TIME
Alguns nomes bonitos que se destacaram nessa lista, os quais já apareceram nesse blog, ou vão aparecer esse ano: The Strokes (7º), Incubus (14º), James Blake (16º), The Vaccines (17º), The Decemberists (26º), White Lies (34º), Arctic Monkeys (35º), Florence + the Machine (37º), Beady Eye (40º), Bjork (43º), Red Hot Chili Peppers (47º), Mogwai (56º), Gorillaz (57º), The Antlers (71º), The Black Keys (79º), Kasabian (84º), The Kooks (94º), The Pains of Being Pure at Heart (100º)

The Strokes, 7º lugar

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obs:
1. Podem me adicionar no meu perfil do Last.fm, só avisem que me encontraram pelo blog :)
2. O last.fm registrou mais de 11 bilhões de execuções em 2011, o que fortalece bastante a lista, que você pode encontrar completa clicando aqui!
3. Caso encontrem mais alguma banda na lista que você acha que poderia ser "do nosso time", poste pra mim nos comentários, eu provavelmente nunca a ouvi e ficarei feliz de estar conhecendo mais coisas boas! o/