Quem acompanha meu blog sabe que uma de minhas três bandas favoritas (além de Radiohead e Theory of a Deadman) é um trio britânico de rock chamado MUSE. Já escrevi mais de 30 textos para o Song Sweet Song e pela primeira vez vou falar sobre uma música deles. A questão é: por que não falei antes se é uma das bandas que mais gosto?! Simples! Nunca achei que algum texto meu sobre o Muse fizesse jus ao espetáculo musical que eles produzem para a gente!
A nova questão é: O texto de hoje vai fazer jus ao nível sonoro de Muse? Eu digo que não. Se eu esperar isso acontecer, provavelmente jamais falarei deles...
Vou ser bem direto para descrevê-los. Quem acha que o rock está morto é porque nunca ouviu Muse. Quem acha que apresentações ao vivo não superam gravações de estúdio, nunca viu o Muse no palco nem ao menos pelo youtube. Quem acha que é impossível criar músicas roqueiras e eletrônicas a partir da influência de música clássica é porque não faz ideia do que Matt Bellamy, o vocalista dessa banda sensacional, pode fazer.
Há diversos modos de se encantar com Muse. Em verdade, eles produzem um som bem variado e bem único, sempre com muita qualidade. As músicas são densas e intensas, muitas vezes criticam a política (o que não é de meu interesse pessoal, mas há quem goste do tema) e muitas vezes falam do fim do mundo, já que Matt Bellamy parece ter um particular tesão sobre esse assunto. Tornaram-se popular nos EUA e até mesmo no Brasil após aparecerem na trilha do filme Crepúsculo, o que até hoje causa um distúrbio nos fãs meia tigela de Muse com a famosa síndrome de underground.
Introduzido ao trio, ouçam agora uma obra de arte do terceiro album deles, a épica SING FOR ABSOLUTION. Resolvi recomendar essa a vocês por diversos motivos, o principal deles pelo fato de que essa foi a primeira canção que ouvi do Muse (e se me encantei por eles desde esse momento, pode acontecer com vocês também). Reparem em alguns elementos essenciais de Muse nessa canção. Primeiro, o piano ultra-marcante. Matt é um dos melhores pianistas da atualidade, e com essa influência clássica que já citei, não poderia resultar em algo melhor. Segundo, a voz ÚNICA de Matt. Há cantores com excelentes vozes pelo mundo da música, mas com excelentes vozes inimitáveis, esses são raridades. Terceiro, a introsação que os instrumentos encontram na melodia. O power trio baixo-guitarra-bateria vivem um casamento em perfeita harmonia com o Muse. Por fim, a guitarra épica. Eu nem sabia o significado disso antes de ouvir Sing For Absolution; se você não sabe, vai por mim, ouvir Muse é o melhor meio de entender esse conceito quase espiritual dentro da música hahaha
Sei que acabou saindo um post um tanto sério, mas espero que tenha sido bom o suficiente para agradar a quem já conhece Muse e despertar a curiosidade naqueles que ainda não conhecem!
No mais, polêmicas como "Muse é o novo u2?", "Muse tá virando popular e comercial?", "Matt Bellamy é o melhor guitarrista da atualidade?", podem ser discutidas nos comentários, o que com certeza me ajudará a fazer um próximo post sobre eles!
Abraços a todos meus leitores queridos ;)